Até Noel procurou o comércio popular para fugir dos preços altos |
Em um ano especialmente difícil para a economia, como 2015, a
maioria dos brasileiros precisará comprar presentes mais baratos, mas ninguém
quer deixar de presentear a quem ama. Muitos usarão o 13º salário para saldar as dívidas acumuladas durante o ano, enquanto fazem verdadeiros “milagres de
natal” para esticar a grana que sobrou e dar pelo menos uma “lembrancinha” (que
é o nome que damos praquele presente que vem embrulhado num pedido de desculpas).
Será que é isso que eles chamam “espírito natalino”? Não estou
falando do consumismo desenfreado, das faturas estouradas de cartão de crédito,
nem das propagandas apelativas, mas desse desejo irrefreável de expressar o
afeto e a benquerença de maneira generosa, palpável e mensurável – não seria
esse o tal espírito?