segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Brasil protestante

Coisa linda de se ver
Coisa linda, ver a Av. Paulista, assim como inúmeros locais públicos Brasil afora, tomada por manifestantes. Depois que os “caras-pintadas” tiveram de sair às ruas para protestar contra a corrupção e a situação econômica (1992), influenciando no impeachment de Fernando Collor, pensamos que os dias de passeatas e cartazes haviam ficado num passado distante, e que só nos restava a democracia das urnas – enfim, chegara a ordem e o progresso! Ingenuidade nossa.

Manifestantes em Brasília
homenageiam Lula
Em 2013, milhões de brasileiros voltaram a protestar contra o aumento de tarifas, com a novidade da convocação pelas redes sociais. E, em março, abril e agosto de 2015, outros milhões têm tomado as ruas para protestar contra a corrupção e a situação econômica, e para pedir a saída do Partido dos Trabalhadores do governo.

Mas não sejamos mais ingênuos: Sempre haverá motivos para protestar, já que o pecado mancha todas as atividades humanas. Resistir, rejeitar e denunciar

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Hiroshima e a guerra justa

O "cogumelo atômico" sobre Nagasaki
Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 a força aérea norte-americana lançou bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, matando de imediato 70 mil e 40 mil pessoas, respectivamente. O número de mortes dobraria nos meses seguintes devido às queimaduras e à radiação.

Era o final da 2ª Grande Guerra (1939-1945), os alemães e italianos já haviam se rendido e o Japão já perdera algumas batalhas importantes. Porém, o Imperador Hiroito não aceitava a desonrosa derrota, e a geografia insular japonesa, somada às táticas kamikaze, tornavam a invasão do Japão extremamente difícil.

As bombas atômicas deveriam ter o efeito psicológico de render o imperador Hirohito. Funcionaram.