quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A sedução do mal

Uma das coisas mais impressionantes no terrorismo islâmico atual é a forma como utiliza a sua crueldade como ferramenta de marketing. Para o Estado Islâmico, Paris foi apenas uma vitrine, atraindo os holofotes da mídia mundial e a atenção dos governos. Além disso, em todo o mundo homens e mulheres (especialmente jovens) têm sido atraídos por estas facções extremistas do islamismo, que têm se mostrado muito hábeis no uso das redes sociais e vídeos para recrutar adeptos. Aliás, calcula-se que cerca de 1200 dos próprios franceses já viajaram à Síria e Iraque para se juntar ao jihad.[1]
Carrasco extremista posa para uma selfie antes de decapitar prisioneiros:
marketing na web é a alma do negócio
O que leva jovens islâmicos a se envolverem com radicais? Como islâmicos extremistas seduzem jovens ocidentais?[2]

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Matar, não: "interromper a vida"

Quando alguém consegue definir os termos utilizados em um debate, provavelmente sairá como vencedor. Essa estratégia é tão típica da esquerda cultural que alguns têm chamado de novilíngua.[1] Por exemplo, sua agenda política nunca é “socialista”, mas “progressista” –  subentendendo-se que seus opositores são “retrógrados” e estão, sabe-se lá por quais intenções escusas, lutando contra a marcha da História e do progresso. Viu? Vitória por nocaute antes de iniciar a luta!

Isso ocorre também na questão do aborto. Em debates, manifestações e principalmente na propaganda feminista pró-aborto, o aborto é apresentado como uma questão essencialmente de “saúde pública” e de “liberdade individual”; uma capa da revista Istoé sobre o Projeto de Lei 5069, que trata do aborto, menciona três vezes os "direitos civis" femininos em jogo, mas "aborto", apenas uma vez ("feto", então, nem pensar!). Logo, o aborto nada tem a ver com moralidade, especialmente a religiosa, certo? E quem se atreveria a ser contra a saúde, a liberdade e os direitos da mulher, não é mesmo?