quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Crise, presentes, e o espírito do Natal

Até Noel procurou o comércio popular para fugir dos preços altos 
Em um ano especialmente difícil para a economia, como 2015, a maioria dos brasileiros precisará comprar presentes mais baratos, mas ninguém quer deixar de presentear a quem ama. Muitos usarão o 13º salário para saldar as dívidas acumuladas durante o ano, enquanto fazem verdadeiros “milagres de natal” para esticar a grana que sobrou e dar pelo menos uma “lembrancinha” (que é o nome que damos praquele presente que vem embrulhado num pedido de desculpas).

Será que é isso que eles chamam “espírito natalino”? Não estou falando do consumismo desenfreado, das faturas estouradas de cartão de crédito, nem das propagandas apelativas, mas desse desejo irrefreável de expressar o afeto e a benquerença de maneira generosa, palpável e mensurável – não seria esse o tal espírito?